A cigarra apanhou-se dentro de casa da formiga, quentinha e sem fome e passou o inverno sentada no sofá a tocar e a cantar.
Sempre que a formiga lhe pedia ajuda para as tarefas domésticas a cigarra inventava desculpas. Ora estava com dores de costas, ora estava com dores de cabeça, ora partia os pratos enquanto os lavava para que a formiga não a deixasse mexer na louça. Eram desculpas atrás de desculpas para não fazer nada.
Quando terminou o inverno e chegaram os primeiros dias quentes a cigarra foi-se embora sem se despedir nem agradecer à formiga.
No inverno a cigarra procurou outra vítima para enganar e passar o tempo todo sem fazer nada. E assim passaram os anos até que os animais da floresta descobriram as suas intenções. A partir desse momento deixaram de lhe abrir a porta e de a acolher em suas casas.
Nunca mais se soube da cigarra.
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